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Família Lohmann

Data da chegada da 1ª família no Brasil: 05 de dezembro de 1846.

 

Igreja Evangélica de Haverbeck

Fotografia enviada por Jürgen Lohmann da Igreja Evangélica de Haverbeck. 10 km a oeste de Hameln, Alemanha, onde em 1937 houve o Encontro de Lohmanns.

Reconstrução de uma casa em estilo enxaimel no Parque Histórico de Lajeado

Reconstrução de uma casa em estilo enxaimel no Parque Histórico de Lajeado (Deutscher Kolonie Park) e que funcionará como museu da família Lohmann. A casa está no centro da filmagem “A paixão de Jacobina”.

Mais fotos sobre o Museu

 

Bárbara Wingert e Georg Karl Maximilian Lohman

Bárbara Wingert e Georg Karl Maximilian Lohman

(Fotos do cemitério na Linha Winck – Estrela, RS)

 

Brasão dos Lohmann

Brasão dos Lohmann

A liga de descendentes do clã Lohmann, estabelecida em torno do ano de 1600 no distrito de Hameln a. d. Weser, Leipzig, decidiu em sua assembléia geral de 22 de maio de 1938, em Hameln a. d. Weser e Haverbeck, perla aceitação do brasão reproduzido ao lado para os seus membros.

Os germanos denominavam os seus bosques santos com a “chama do sacrifício” de “Lo” (Locus). E seu guarda chamava-se Loman. Um registro de 2 de setembro de 820 atesta a idade deste nome. Neste registro um Loman é mencionado como testemunha. (Traditiones Possessionesque Witzenbergenses – (Elsass) edit Dr. Zeuss 1822, Preussische Staatsbibliotek – Berlin) – No registro público de Schaumburg há menção de 1561 a respeito de Heunicke e Hans Loman. A contabilidade eclesiástica de Hemringen mencionam Jolf Loman de Haverbeck, em 1564, como arrendatário de terras da Igreja. Os acima mencionados são, por enquanto, nossos antepassados mais antigos a respeito dos quais existem registros comprobatórios.

A atividade cultural de nossos ancestrais, teve continuidade através das gerações posteriores do nosso clã. Tönnis Lohmann foi, aproximadamente, de 1640 em diante, mestre-escola e auxiliar de culto. Este foi seguido, até a atualidade, em todas as ramificações de nosso clã, por professores e pastores. Eles todos, como nós também, somos adeptos da chama do amor, da verdade e do conhecimento. Os símbolos de nosso brasão confirmam estas características hereditárias. Elas mantiveram-nos, a nós e a nossos descendentes, fiéis e responsáveis em honra a este brasão, a serviço da comunidade de nosso povo, de acordo com o espírito de nossos ancestrais. Este brasão está inscrito no rol alemão de brasões de famílias de linhagem burguesa sob número 904/38, de 8 de junho de 1938.

No escudo dividido em diagonal, na frente, em prata 5 (3, 1, 1 ) carvalhos com raízes, embaixo separado pela cor preta, acima do vermelho. Em cima, um fogo dourado e embaixo, em diagonal, um livro prateado com fecho voltado para a esquerda. Em cima do elmo, um invólucro vermelho-prata, um vôo rubro.

Hameln na der Weser, 22 maio de 1938.

 

1ª FAMÍLIA DE IMIGRANTES:

GEORG KARL MAXIMILIAN LOHMANN

  • Data de nascimento: 12 de julho de 1821, em Harderode, Braunschweig, Alemanha.
  • Data de falecimento: 28 de julho de 1899, na Linha Lenz, Estrela, Rio Grande do Sul- Brasil.
  • Data da emigração: 04 de setembro de 1846. Emigrou de Braunschweig da Alemanha, a bordo do navio cargueiro HIRAN. Além do capitão e timoneiro, havia dois passageiros: Georg Karl e o senhor Berwig.
  • Data da chegada no Rio de Janeiro – Brasil: 05 de dezembro de 1846, data de aniversário da princesa Dona Isabel, dia de solenidades festivas.

 

Era filho de professor. Exercia a função de comerciante, tornando-se, no Brasil, agricultor. Do Rio de Janeiro veio a Kaffeschneis, então município de São Leopoldo, onde se casou com Bárbara Wingert. Bárbara nasceu em 05 de julho de 1828 e faleceu em 24 de novembro de 1915, na Linha Lenz, Estrela, onde até hoje são conservados os seus túmulos. No então município de Estrela, Rio Grande do Sul, adquiriu uma gleba de terras, correspondente a um mil e duzentos hectares, com o intuito de garantir a prosperidade de seus doze filhos. Em sua homenagem, a área levou o nome de Fazenda Lohmann, nome que até hoje conserva, embora, agora, município de Roca Sales.

 

São filhos do casal Georg Karl e Bárbara:

  • Peter Friedrich Lohmann
  • Ernestine Lohmann
  • Friedrich Lohmann
  • Wilhermine Lohmann
  • August Georg Lohmann
  • Wilhelm Lohmann
  • Luise Lohmann
  • Berta Lohmann
  • Hermann Lohmann
  • Eliese Henriete Lohmann
  • Georg Karl Lohmann
  • Conrad Heinrich Lohmann

 

2ª FAMÍLIA DE IMIGRANTES

Sepultura de Georg August Christian Lohmann

Sepultura de Georg August Christian Lohmann, Novo Paraíso, Estrela, RS.

Sepultura de Katharina Balus em Novo Paraíso

Sepultura de Katharina Balus em Novo Paraíso, Estrela, RS.

 

GEORG AUGUST CHRISTIAN LOHMANN

  • Data de nascimento: 4 de janeiro de 1827.
  • Data de falecimento: 25 de julho de 1901.
  • Data da emigração: 1848.

 

Emigrou de Braunschweig da Alemanha para o Brasil. Não se possui maiores informações sobre sua viagem e navio. Sabe-se que veio para Novo Paraíso, Município de Estrela – Rio grande do Sul, onde se casou com Katharina Balus. Katharina faleceu em 11 de novembro de 1905. Ambos encontram-se sepultados no cemitério de Novo Paraíso. Era irmão de Georg Karl Maximilian Lohmann.

 

São filhos do casal Georg August Christian e de dona Katharina:

  • Georg Lohmann
  • Heinrich Jakob Lohmann
  • Jakob Lohmann
  • Sophie Lohmann
  • Karlos Leonhard Lohmann
  • Georg August Lohmann
  • João Lohmann
  • Dorothea Guilhermine Lohmann

 

3ª FAMÍLIA DE IMIGRANTES:

KAROLINE JUSTINE WILHERMINE CHARLOTTE LOHMANN

  • Data de nascimento: 4 de fevereiro de 1830
  • Data de falecimento: 1º de dezembro de 1914

 

Emigrou de Arholzen, Braunschweig, Alemanha para o Brasil. Igualmente ao seu irmão Georg August Christian Lohmann, com o qual veio para o Brasil. Não se possui maiores informações, nem sobre seus descendentes. Casou com Karl Wöhler, com o qual tinha cinco filhos, cujos nomes desconhecemos.

 

4ª FAMÍLIA DE IMIGRANTES:

CLEMENS LOHMANN

  • Data de nascimento: Até o momento não conhecido.
  • Data de falecimento: Até o momento não conhecido.
  • Data da emigração: 1851.

 

Chegou em 1851 na localidade onde hoje é a próspera cidade de Joinville, Estado de Santa Catarina. Casou-se na Holanda, de onde veio para o Brasil. Desconhece-se o nome de sua consorte. Em Joinville, adquiriu vasta área de terras, onde hoje é o bairro do Iririu. Posteriormente, um de seus herdeiros construiu um casarão, marco histórico dos Lohmann de Joinville. A casa foi herdada pelo senhor Eugênio Paulo Lohmann e sua esposa Emília Lohmann, da 3ª geração. No Brasil, Clemens exercia a função de agricultor.Sua descendência continua tendo ativa atuação naquele Estado. Desconhecidas outras informações.

 

5ª FAMÍLIA DE IMIGRANTES:

Dr. Karl Ernst Julius Lohmann e esposa Louise Schepper com filha Helena Lohmann.

Dr. Karl Ernst Julius Lohmann e esposa Louise Schepper com filha Helena Lohmann.

 

DR. KARL ERNEST JULIUS LOHMANN

  • Data de nascimento: 3 de julho de 1873 em Arnheim, na Holanda.
  • Data de falecimento: 14 de novembro de 1945, em função de um acidente de carro no Rio de Janeiro. Encontra-se sepultado no cemitério São João Batista.
  • Data da emigração: 1904 (?), vindo de Amsterdam, Holanda. Em sua crônica de viagem não consta o nome do navio nem as condições de viagem.

 

Chegou ao Brasil a convite do Ministro Miguel Calmon Del Pin e Almeida para implantar o cultivo do chá na Bahia. Era naturalista e professor de química, dedicando-se ao estudo do chá. Da Bahia veio ao Rio de Janeiro, onde foi professor catedrático de Química na antiga Escola Politécnica do Largo São Francisco. Para melhor desempenhar suas funções, naturalizou-se brasileiro. Foi o fundador da Escola de Química, hoje Faculdade de Engenharia. Fez comentários escritos sobre trabalhos de renomados professores do Colégio Pedro II. Foi consultor do Instituto da Propriedade Industrial. Pelos relevantes serviços prestados no Brasil, recebeu carta de agradecimentos do Presidente Dr. Getúlio Vargas. Casou-se com Louise Schepper, que nasceu em 31 de março de 1874 em Protjitan, Java. Aprendeu canto e piano. Faleceu em 5 de setembro de 1957 na cidade do Rio de Janeiro, sendo sepultada no cemitério São João Batista, no jazigo da Família Lohmann. No túmulo da Família lê-se – “Depois do dever cumprido o merecido descanso”.

 

São filhos do casal Dr. Karl Ernest Julius e de dona Louise:

  • Helena Lohmann
  • Júlio Otto Theodoro Lohmann
  • Alberto Amadeu Lohmann

 

6ª FAMÍLIA DE IMIGRANTES:

 

Brasão holandês

Este Brasão era destinado somente para as mulheres.

Brasão holandês

Este Brasão era destinado somente para os homens.

Carl Louis Ernest Lohmann, esposa Carla Regeur e filhos Roberto Lohmann e Fernando Lohmann

Na foto acima:

Carl Louis Ernest Lohmann

Esposa: Carla Regeur

Filhos: Roberto Lohmann e Fernando Lohmann

 

CARL LOUIS ERNEST LOHMANN

  • Data de nascimento: 1912.
  • Data de falecimento: 1982.
  • Data da emigração: 1932.
  • Local do enterro: Cemitério Morumbi, São Paulo.

 

Dados importantes sobre a família: Carl Louis Ernest Lohmann era formado em economia na Suíça. Procurou emprego na Holanda, mas com a formação obtida na Suíça, não foi possível. Tentou achar trabalho na Suíça, mas também não obteve sucesso, pois era de nacionalidade holandesa. Escreveu duas cartas a primos que viviam no novo continente, especificamente no Brasil e nos Estados Unidos. Aquela que fosse respondida primeiro seria o seu destino. Recebeu a primeira resposta do primo brasileiro, vindo para o Brasil.

 

Nome dos filhos:

  • Roberto Lohmann
  • Fernando Lohmann

 

7ª FAMÍLIA DE IMIGRANTES:

 

Erich Hans Lohmann

Erich Hans Lohmann, filho de Karl Friedrich e de dona Berta Friederike Dorothea Beinhorn.

Elise Hartmann

Elise Hartmann, esposa de Erich Hans Lohmann.

 

KARL FRIEDRICH FRANZ LOHMANN

  • Data de nascimento: 4 de agosto de 1867, em Wöplitz, Alemanha.
  • Data de falecimento: 2 de agosto de 1944, em Curitiba, Paraná – Brasil.
  • Casou-se com: Bertha Friederike Dorothee Beinhorn.
  • Data de nascimento dela: 11 de março de 1870, em Westeregeln, Alemanha.
  • Data de falecimento dela: 3 de setembro de 1952, em Curitiba, Paraná – Brasil.
  • Data da emigração para o Brasil: 10 de novembro de 1921, saindo da cidade de Magdeburg – Alemanha.
  • Chegada ao Brasil: 16 de dezembro de 1921, na cidade do Rio de Janeiro.
  • Nome do Navio: Benevente, com bandeira brasileira. Afirmavam antigamente ter pertencido a frota alemã.

 

Emigrou de Magdeburg, Alemanha, para o Brasil juntamente com a esposa e os filhos: Erich Hans com a esposa Elise e filhos deste casal: Kurt Hans, Erich Paul e Artur Walter; Otto com a esposa Margarethe, Karl Paul, Willi e Ernst. Os últimos ainda solteiros.

Inicialmente permaneceram 15 dias na ilha das Flores, no Rio de Janeiro. Em seguida, por via férrea, deslocaram-se até a cidade de União da Vitória, Paraná e, finalmente, estabeleceram-se na cidade de Ponta-Grossa – Paraná. Exerceu a profissão de alfaiate.

 

Filhos de Karl Friedrich e de dona Friederike Dorothea:

  • Erich Hans Lohmann
  • Otto Lohmann
  • Karl Paul Lohmann
  • Willi Lohmann
  • Ernst Lohmann

 

8ª FAMÍLIA DE IMIGRANTES:

 

Hanns Martin Lohmann e Margot Armbrust Lohmann

Hanns Martin Lohmann e Margot Armbrust Lohmann

Casa de Hanns Martin Lohmann e Margot Armbrust Lohmann, no Rio de Janeiro.

Casa de Hanns Martin Lohmann e Margot Armbrust Lohmann, no Rio de Janeiro.

 

HANNS MARTIN LOHMANN

  • Data de nascimento: 16 de novembro de 1902, na cidade de Koblenz, sobre o Reno, na Alemanha.
  • Data da emigração: 2 de julho de 1923

 

Veio de Koblenz, da Alemanha para o Brasil no navio CAP. POLONIO. Em Koblenz trabalhava na fábrica de M. Meyer. Seu desejo era seguir a profissão de comerciante. Em virtude de seu excelente desempenho funcional, Meyer enviou-o para o Rio de Janeiro, a fim de coordenar os trabalhos da filial desta empresa. Após cinco anos na filial, resolveu emigrar, por conta própria, para o Brasil. Foi tão grande seu sucesso comercial e industrial que não lhe faltavam representações. No Rio de Janeiro exerceu a função de presidente da Comunidade Evangélica Luterana, sendo cinco vezes reeleito. Pelos serviços prestados a outras instituições brasileiras, recebeu do governo da República Federal da Alemanha a Cruz de Mérito de 1ª Classe, a qual lhe foi entregue dia 10 de janeiro de 1966 na Ambaixada Alemã no Rio de Janeiro. Em 9 de maio de 1942, Hanns casou-se com Margot Armbrust, filha de seu sócio Augusto Armbrust, no Rio de Janeiro.

 

Filhos do casal Hanns Martin e de dona Margot:

  • Augusto Lohmann
  • Carlos Lohmann
  • Fernando Lohmann
  • João Henrique Lohmann

 

9ª FAMÍLIA DE IMIGRANTES:


KRISTIAN REIDAR LOHMANN E ESPOSA ZILDA GONÇALVES

Nasceu no dia 28 de agosto de 1893 em Sarpsborg, na Noruega. Cedo perdeu pai e mãe, vindo Kristian e sua irmã Randi administrar o jornal da Família em Sarpsborg. Randi casa-se com Henry Lehre e Kristian emigra para o Brasil, mais precisamente para a cidade de Bagé, onde exerce a função de corretor noroeguês. Ali casou-se com Zilda Gonçalves, nascida no dia 22 de dezembro de 1913. Vieram morar na cidade de Pelotas, onde trabalhou na Companhia SWIFT do Brasil S.A.Ele veio a falecer dia 11 de maio de 1953, aos 59 anos de idade; e ela faleceu no dia 10 de dezembro de 1964, no Hospital da Beneficência Portuguesa. Ambos estão sepultados no Cemitério  Santa Casa de Caridade, na cidade de Bagé – RS.

FILHA

NORA GONÇALVES LOHMANN

Nora foi filha única de Kristian e Zilda Lohmann. Nasceu no dia 31 de dezembro de 1930, na cidade de Bagé-RS. Vindo com os pais para a cidade de Pelotas, veio a trabalhar na Faculdade de odontologia, da Universidade Federal de Pelotas. Pertenceu ao quadro Q.P. Parte Permanente – CLT, como tecnologista ref. 32. Faleceu no dia 13 de junho de 2007 e se encontra sepultada no jazigo 11.4044 do Cemitério Ecumênico São Francisco de Paula, em Pelotas.  Aqui termina a história deste imigrante Lohmann , sem deixar descendências.


10ª Família de Imigrantes Lohmann:

 

Pe. AUGUSTO ou AGOSTINHO LOHMANN

 

Nasceu no dia 28 de dezembro de 1833, em Brilon, Sauerland, Alemanha

Em julho de 1869 foi enviado ao Brasil

No dia 11 de agosto de 1905 faleceu em Porto Alegre, aos 71 anos de idade.

Seu corpo foi levado de vapor a São Leopoldo, onde foi velado e sepultado.

 

Quanto a seus progenitores,  sabe-se que seu pai era presidente do tribunal régio, muito católico e fiel colaborador do chamado Centro Católico. Educou o filho de maneira sólida e piedosa. Agostinho iniciou os estudos secundários em sua pátria e os terminou em Paderborn, onde estudou filosofia e teologia.

Terminados esses estudos, entrou no seminário diocesano, mas sentindo-se  chamado por Deus, trocou-o pelo noviciado da Companhia de Jesus, no qual entrou dia 30 de outubro de 1855, em Münster, Alemanha. Depois do noviciado e da repetição dos estudos (1857-1865), foi alguns anos prefeito do colégio de Karisburg, Áustria.

Ordenado padre (1864?) e feita a Terceira Provação em Paderborn, 1866, foi enviado à missão no Chile, em 1867. Porém, retornou à Alemanha no ano seguinte, para trabalhar na residência de Köln (Colônia).

Em julho de 1869, P. Augusto foi enviado ao Brasil. Chegado aqui, estudou alguns meses o português no Colégio Conceição de São Leopoldo. De lá foi mandado primeiro como coadjutor na paróquia de Santa Cruz, em 1870. Pouco depois tornou-se pároco de lá, dirigindo muito bem essa, então,  difícil paróquia até 1874.  Sua passagem por esta paróquia foi marcada por grandes ações missionárias.

Neste ano foi enviado como pároco de São Leopoldo e se tornou primeiro reitor do Colégio Conceição, (1874 a 1878) e Dois Irmãos (1894-1902). Exerceu suas funções com obstinada dedicação. Jamais se recusou  a  realizar tarefas e viagens difíceis  e  longas para visitar os nossos colégios e instituições  da Igreja.  Assumiu, de boa vontade, todos os  trabalhos necessários para promover o bem da Missão (futura Província BRM). Assumiu o cargo de Superior da Missão, de dezembro de 1902 a agosto de 1905, quando faleceu.

Em toda a sua vida praticara o que inculcava nas exortações, por ocasião das visitas, principalmente todo o empenho em aperfeiçoar sua obediência à Santa Igreja.  Sempre estava pronto e disposto para assumir, sem hesitação, qualquer atividade penosa e difícil. Sua vida era marcada por uma  profunda religiosidade.. Era piedoso e de extrema  caridade fraterna. Jamais deixou uma tarefa que lhe foi confiada, inacabada.

Todavia,  o tempo passa e, aos poucos, suas forças  iam-se exaurindo. Ele mesmo se deu conta que a morte se avizinhava muito rápida. Duas semanas antes de sua morte, escreveu a um padre amigo, gravemente enfermo e sacramentado, mas livre do perigo iminente de morte: “Graças a Deus,  suas forças voltaram. Não deixaremos partir tão cedo um hóspede tão caro, principalmente porque ainda não terminou sua obra. Se a morte voltar, mande-a para a rua Duque de Caxias, 203, Porto Alegre, a um velho de 71 anos, que só serve para incomodar os outros”;

Ainda rezou missa no dia antes de morrer. Na  tarde  seguinte  recebeu os últimos sacramentos. Suportou a doença com muita paciência, rezando muito. No dia da morte, assistiu muito devotamente à missa na capela. Em seguida, foi deitar-se  e, após breve agonia, morreu  à tarde.  Faleceu na Paz do Senhor, em Porto Alegre. Levado a São Leopoldo, foi velado e sepultado, onde o velho padre Agostinho Lohmann descansa em paz, com sua missão, no Brasil,  cumprida.

 

Enviado pela Igreja Católica Apostólica Romana da Alemanha, foi padre da Comunidade Católica de Dois Irmãos de 1894 a 1903, quando foi transferido, provavelmente para Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, Rio Grande do Sul, Colégio onde falecera.

História do Colégio em Dois irmãos, do qual fora fundador:

A escola estabeleceu-se em Dois Irmãos a pedido do Pároco Pe. Augusto Lohmann e do povo, os quais desejavam ter uma escola dirigida por religiosas.
Em 22 de março de 1900, seguiram para a Vila São Miguel (Baumschneis), as Irmãs Madre Maria Sebastiana de São Miguel, como superiora, Irmã Maria Rita da Conceição, Irmã Maria Irene do Doce Nome de Jesus e Irmã Francisca das Dores, para administrarem a nova escola.
Assim, no dia 4 de junho de 1900, iniciaram as aulas com 40 alunas. Foram ministradas aulas de Ensino Religioso, Língua Portuguesa e Língua Alemã. Além disso, aprendiam trabalho de agulha, confecção de flores, pintura, música e teatro.
Com o passar do tempo, o número de alunos foi crescendo e, para melhor atender a comunidade, em 1951 foi criado o Jardim de Infância. Em 1964, começou a funcionar o Ginásio, Ensino de 1º Grau. Em 1978, foi unificado com o nome de Escola Imaculada Conceição – 1º Grau. Com a nova lei de ensino, foi denominada Escola de Ensino Fundamental Imaculada Conceição. Em 2003, com a criação do Ensino Médio, a Escola passou a chamar-se Colégio Imaculada Conceição.

Filosofia:

O Colégio Imaculada Conceição tem por filosofia promover a formação integral do educando, assegurando-lhe ensino-aprendizagem que desenvolva as potencialidades cognitivas e sócio-afetivas, bem como a vivência de valores cristãos, capacitando-o para o exercício da cidadania em vista de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.
Educar exige política de denúncia das injustiças sociais, colocar o conhecimento a serviço da solidariedade e anunciar caminhos que promovam a vida. Nesta perspectiva, o Colégio Imaculada Conceição quer contribuir na formação de uma pessoa capaz de:
*sentir-se sujeito em construção;
*conviver no conflito, assumindo relações dialogais e fraternais;
*educar-se para viver em solidariedade;
*apropriar-se do conhecimento acumulado, dando-lhe sentido;
* compreender a realidade e agir para transformá-la.

Objetivo:

Assumindo o Projeto Educativo – ICM como princípio norteador da prática pedagógica, o Colégio Imaculada Conceição tem por objetivos:

* dinamizar o currículo como meio de evangelização e produção de significados, considerando as diferenças na organização do processo educativo;

* trabalhar as conexões existentes na relação: conhecimento-cultura-sociedade e suas implicações na práxis educativa na perspectiva de ética e da ecologia;

* cultivar a curiosidade intelectual e o espírito de pesquisa, como cidadão, sujeito da história;

*desenvolver as dimensões: bio-psíquico-social-espiritual, na perspectiva dos princípios evangélicos, consolidando potencialidades;

* nutrir o pensamento pedagógico a partir da prática, à luz da teoria, contextualizando saberes e construindo conhecimento;

* aprender a desfrutar da realidade pela ação-reflexão-ação;

*assegurar uma Educação Evangélico-Libertadora, com especial atenção aos empobrecidos e portadores de necessidades especiais;

* assumir uma prática transformadora em sua organização global que inclui, sobretudo, as relações, a metodologia, os conteúdos, a avaliação e as pessoas envolvidas no processo, conforme Projeto Educativo da Mantenedora;

* exercitar o processo de Planejamento Participativo.

Maiores informações sobre a Família Lohmann no Brasil com:

Herbert Carlos Lohmann

Caixa Postal 196

95900-000 – Lajeado – RS – Brasil


 

Museu da Família Lohmann

Museu da Família Lohmann Museu da Família Lohmann
Museu da Família Lohmann Museu da Família Lohmann
Museu da Família Lohmann Museu da Família Lohmann

 


 

Fotos do cemitério na Linha Winck

Entrada do Cemitério

Entrada do Cemitério da

Linha Winck em Estrela, RS.

Primeira Sepultura Bárbara Wingert, segunda Georg Karl Maximilian Lohmann

Primeira Sepultura Bárbara Wingert

Segunda Georg Karl Maximilian Lohmann

Sepultura de Bárbara Winger

Sepultura de

Bárbara Wingert

Sepultura de Georg Karl Maximilian Lohmann

Sepultura de Georg Karl

Maximilian Lohmann

Sepultura de Georg Karl Maximilian Lohmann

Sepultura de Georg Karl

Maximilian Lohmann